Tanto o Facebook Ads quanto o Google Ads apresentam vantagens e características únicas que podem auxiliá-lo em diferentes momentos da jornada de compra. Para quem deseja consolidar a sua presença digital e alcançar o sucesso de vendas, conhecer as principais ferramentas de anúncios é essencial.

Os anúncios publicitários digitais são as apostas de empresas e empreendedores para concretizar suas estratégias de negócios no ambiente digital. Além de promoverem a empresa, atuam na conversão de clientes e geração de tráfego para o destino final: o site onde o produto se encontra.

 

Como funciona o Facebook Ads?

As postagens comerciais no Facebook Ads sempre foram motivo de polêmica. Há anos, o algoritmo sofre mudanças para melhorar a experiência dos usuários. Mas, em 2018, passaram a ser mostradas com frequência ainda menor. A intenção é devolver o verdadeiro sentido da rede social às pessoas, tornando-a mais casual.

Isso quer dizer que as empresas devem investir ainda mais em anúncios para serem notadas pelos usuários. A plataforma disponibiliza diversos formatos para finalidades distintas, como aumento de tráfego, de cliques, de visualizações, de número de cadastramento e engajamento.

 

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Cada uma auxilia em uma estratégia de marketing específica. Por exemplo, se sua intenção é promover seu produto para o maior número de pessoas, basta escolher o formato do anúncio, ajustar os detalhes do público-alvo e estabelecer o orçamento. Agora, se você quer mais visualizações em um vídeo promocional, escolha essa opção e assim vai.

A maioria dos anúncios utiliza mídias visuais, fator que aumenta a necessidade de um profissional especializado em design gráfico. No Facebook, as pessoas não gostam de ler textos longos e cansativos. Ninguém tem tempo para isso. Os usuários preferem informações rápidas e recursos visuais atraentes para complementar o conteúdo.

A linguagem utilizada nesta rede social também deve ser analisada no momento da criação de anúncios. Caso contrário, o público-alvo não se conectará com o conteúdo e a empresa.

 

Como funciona o Google Ads?

 

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A plataforma de anúncios do Google é um tanto diferente. Os links patrocinados que aparecem no momento da busca promovem os produtos e serviços das empresas. É possível distingui-los com facilidade. São os resultados no topo da primeira página, sinalizados com a palavra “anúncio” em verde ao lado do link.

Os anúncios também são válidos para as plataformas parceiras do Google, como o Youtube. Você provavelmente já se deparou com o mesmo anúncio em que viu no Google no começo de algum vídeo.

O fator mais importante são as palavras-chave relacionadas ao produto. Para encontrar as melhores expressões, palavras ou frases usadas pelos consumidores ao realizar a busca, é preciso fazer uma pesquisa de palavras-chave.

A própria plataforma do Google disponibiliza uma ferramenta para esse propósito. Nela, você consegue identificar palavras com maior volume de busca e escolher a que trará mais resultados. O Google Ads, então, complementa o trabalho e os resultados orgânicos gerados pelo SEO (otimização do texto para mecanismos de busca).

 

A cobrança da exibição do anúncio apenas acontece quando ele é clicado. Esse mecanismo é chamado de CPC ou custo por clique.

 

Facebook Ads x Google Ads: qual é a melhor ferramenta?

 

Pontos positivos

O Google Ads promove o produto diretamente para quem tem interesse graças às palavras-chave relacionadas a ele. Quem pesquisa um produto ou serviço, já tem a intenção de compra e conhecimento prévio sobre como seu funcionamento.

A veiculação do anúncio, muitas vezes, é feita no momento certo e consegue convencer o consumidor mais facilmente. Por conta disso, a taxa de conversão de consumidores é mais alta no Google. É perfeito para quem deseja aumentar o número de vendas.

O orçamento não é um fator importante para obter o topo da primeira página de pesquisa. Empresas pequenas conseguem competir com empresas grandes mesmo com uma verba reduzida se utilizar a palavra-chave correta.

 

 

Já as funcionalidades do Facebook Ads são ótimas para construir o relacionamento com o público-alvo e se posicionar no mercado. Por meio de postagens interessantes e comunicação mais despojada, a empresa consegue criar laços significativos e duradouros com os consumidores.

A segmentação criteriosa da ferramenta também faz com que apenas pessoas interessadas visitem o site ou a página. Você pode fazer anúncios para os aniversariantes do mês ou referente a uma data comemorativa, atraindo e filtrando ainda mais o público.

Outro ponto positivo é a possibilidade de gerar leads por meio de cadastros ou disponibilização de um material para baixar. Assim, a empresa consegue contatos de forma sucinta e pode criar estratégias para as pessoas interessadas naquele conteúdo.

 

Pontos negativos

Ambas as ferramentas compartilham um ponto negativo: a concorrência.

São 180 bilhões de pesquisas mensais na Google. Muitas palavras-chave possuem um volume extremamente alto de buscas e estão consolidadas por diversas empresas. Para competir, é preciso usar a criatividade e usar palavras-chave variantes ou aumentar o investimento na publicidade.

Como você paga ao Google certa quantia a cada clique, mesmo quando não houve compra, pode ser que o investimento saía mais caro. Você acaba pagando por consumidores que, na verdade, não pretendiam consumir nada. Esse caso evidencia ainda mais a importância de uma estratégia bem elaborada.

No Facebook, é a mesma coisa. Como as postagens não aparecem com tanta frequência aos usuários e há uma infinidade de empresas na rede social, criatividade e uma boa estratégia de marketing são as maiores aliadas da ferramenta.

Não é possível usar palavras-chave para identificar o interesse dos consumidores, portanto, investir na segmentação faz toda a diferença. Além disso, a veiculação de alguns anúncios pode ser mais difícil por conta da falta de popularidade do produto entre determinado público-alvo.

 

Conclusão: qual devo escolher?

 

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Ambas as ferramentas são eficientes e atuam em momentos diferentes da jornada de compra. Com o Facebook, você consegue construir uma reputação e gerar tráfego para o site onde o consumidor poderá ver o catálogo de produtos e fazer a compra.

Desta plataforma é exigido um comportamento mais casual. Lembre-se que as pessoas esperam coisas diferentes das redes sociais.

Se você não souber falar a mesma língua do público-alvo, ele poderá achar os anúncios chatos e eles deixarão de aparecer com a frequência desejada. Embora seja possível impulsionar a veiculação, é o consumidor quem decide o quer ver ou não.

Com o Google, você pode ajudar o consumidor a encontrar a sua empresa com maior facilidade no momento mais oportuno. Porém, a segmentação não é tão eficiente, ignorando fatores como gênero, idade, localização e interesses.

 

 

Pode ser que seu empreendimento seja físico e o anúncio apareça para pessoas de outro estado. Você precisará modificá-lo até que funcione como você quer.

Para aproveitar ao máximo as ferramentas, estude as especificidades de cada uma e incorpore-as em suas estratégias quando serão mais úteis. Tudo, no fim, é resultado da maneira como elas são utilizá-las. Ambas apresentam vantagens e desvantagens. Basta equilibrá-las conforme os seus objetivos.

Caso tenha dúvidas de como alinhá-las da maneira mais apropriada, faça testes de baixo investimento e analise os resultados. Deste modo, você descobrirá o que funciona ou não para cada ocasião.

A verdade é que a concorrência no mundo digital só tende a crescer nos próximos anos. Investir nessas ferramentas se tornou uma necessidade para garantir um espaço próprio onde seu público poderá chegar até você sem maiores aborrecimentos.

 

Guilherme Fellet

CEO Elmo Marketing Digital